Setor imobiliário lança primeiro residencial sob a nova legislação de revitalização do Centro

Publicado em 17/09/2021 - 13:09  |  Atualizado em 12/08/2022 - 17:48
Empreendimento Cores do Rio é o primeiro a se enquadrar no Plano Urbano Reviver Centro - Beth Santos/Prefeitura

O prefeito Eduardo Paes e os secretários de Planejamento Urbano, Washington Fajardo, e de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação, Chicão Bulhões, participaram, nesta sexta-feira (17/09), do primeiro lançamento residencial licenciado nos parâmetros do Plano Urbano Reviver Centro. Localizado na Rua Irineu Marinho, número 52, o empreendimento Cores do Rio, da W3 Engenharia, marca o início dos investimentos do mercado imobiliário na recuperação do Centro da cidade, após a aprovação e sanção do conjunto de leis que estabelece medidas para atrair moradores e estimular a movimentação social e econômica da região.

– É uma alegria enorme estar aqui e quero cumprimentar o setor privado, que é fundamental. Se a gente não tiver a presença deste setor e da atividade econômica, o governo para e a sociedade se prejudica. Venham comprar (os imóveis lançados). O empreendimento é maravilhoso – declarou o prefeito Eduardo Paes, acompanhado pelo presidente da Câmara Municipal, Carlo Caiado.

O Reviver Centro prevê, entre outras medidas, incentivos fiscais e edilícios e permissões de novos usos para fomentar a construção de moradias e o retrofit de prédios comerciais ociosos, convertendo-os em edifícios de uso residencial ou misto. A legislação também estabelece diretrizes para a gestão, qualificação e manutenção do espaço público e dos bens históricos de uma área de 5,72 quilômetros quadrados. Ações como recuperação e conservação contínua do calçamento, mobiliário urbano, monumentos e iluminação pública também são regras, assim como a contínua conservação da infraestrutura verde.

– É um dia muito especial para o Centro da cidade. Significa, a partir desse empreendimento, trazer mais população para a região. Isso reforça a economia dessa área, é a utilização melhor dessa infraestrutura e até um aspecto ambiental, de começar a produzir uma centralidade urbana de baixo carbono, pelo reaproveitamento, pelo adensamento das infraestruturas, que historicamente a gente já conseguiu elaborar – afirmou o secretário de Planejamento Urbano, Washington Fajardo.

Paes disse que o setor privado é essencial para a recuperação do Centro do Rio – Beth Santos/Prefeitura do Rio

Com uma localização estratégica, próximo à Rua Riachuelo e à Marquês de Sapucaí, o Cores do Rio terá 122 unidades entre estúdios, um e dois quartos, além de uma loja. Segundo a construtora, o empreendimento também contará com duas academias, espaço gourmet, coworking, sala de reunião, espaço delivery e wi-fi nas áreas comuns. Os imóveis terão preços a partir de R$ 260 mil, que poderão ser financiados em até 420 meses (35 anos).

Os empreendedores que decidirem executar projetos novos e de retrofit na região central, se enquadrando no Reviver Centro, receberão diversos benefícios, como o uso do instrumento da Operação Interligada, que disponibiliza a aquisição de potenciais construtivos na Zona Sul, Grande Tijuca e Zona Norte. Os incentivos também contemplam a suspensão de dívida ativa de IPTU e da Taxa de Coleta de Lixo para os empreendimentos residenciais novos ou de retrofit e, ainda, a isenção de IPTU no período da obra e redução de 50% do imposto por cinco anos (nos casos de retrofit) e três anos (para empreendimentos novos), contando a partir da entrega das unidades.

– Essa retomada do Centro é prioridade na cidade, tanto na questão social quanto econômica. É importante trazer esses residenciais para cá para que as pessoas possam trabalhar e morar perto – ressaltou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação, Chicão Bulhões, ao lado do subprefeito do Centro, Leonardo Pavão.

O Plano Urbano Reviver Centro também incentiva a produção de habitação social, os programas de conservação do patrimônio cultural, o aproveitamento das coberturas dos prédios com áreas de uso coletivo e outras iniciativas em várias frentes de trabalho que envolvam temas como memória, economia, clima e meio ambiente.

Mais informações sobre a revitalização do Centro: reviver.rio.

O prefeito visitou um dos apartamentos decorados – Beth Santos/Prefeitura do Rio

O Instituto Rio Patrimônio da Humanidade foi criado pelo Decreto nº 35879, de 05 de Julho de 2012, e ratificado pela Lei nº 5.547, de 27 de dezembro de 2012, quando a Cidade do Rio de Janeiro foi declarada Patrimônio Mundial como Paisagem Cultural Urbana pelo Comitê do Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura -UNESCO. O IRPH foi fundado a partir do antigo Departamento Geral de Patrimônio Cultural, por conta do crescimento do papel estratégico da municipalidade na proteção, conservação, valorização e difusão do patrimônio cultural da Cidade do Rio de Janeiro. Em sua gênese, o IRPH é o órgão que protege o patrimônio cultural em suas diferentes tradições e realizações intelectuais produzidas pela humanidade.

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