Prefeitura cria comissão para escolher artistas que farão obras de arte para espaços públicos da cidade

Publicado em 25/04/2022 - 12:41  |  Atualizado em 12/08/2022 - 17:24
A Comissão terá ainda que sugerir locais para a instalação das obras de arte na região central - Alexandre Macieira/Prefeitura do Rio

Em decreto publicado nesta segunda-feira (25/4) no Diário Oficial, a Prefeitura do Rio criou a Comissão Curatorial Especial para indicação de artistas consagrados pela crítica especializada ou pela opinião pública, nacionais ou estrangeiros, para a aquisição de obras de arte monumentais para espaços públicos do Rio de Janeiro. Vinculada à Secretaria de Planejamento Urbano, a comissão será composta pelo arquiteto e urbanista Lauro Cavalcanti; a cientista social, historiadora e curadora de arte Vanda Klabin; o documentarista Marcelo Dantas; a curadora de arte Keyna Eleison ; o doutor em filosofia e crítico de arte Luiz Camillo Osório; e a curadora e crítica de arte Luisa Duarte.

Os integrantes da Comissão Curatorial Especial não serão remunerados e terão até 45 dias para apresentar ao município, no mínimo, os nomes de três artistas consagrados pela crítica, estrangeiros ou nacionais, para confecção de obras de grande porte; no mínimo, três nomes para obras de médio porte; e as diretrizes para realização de um concurso nacional para jovens artistas, ainda não consagrados, a ser implementado pela Prefeitura.

A Comissão terá ainda que sugerir locais para a instalação das obras de arte na região central do Rio, ou outras localidades (desde que justificadas). A ideia é que as obras de arte fiquem expostas em locais públicos de grande circulação.

O decreto levou em consideração que a pandemia de Covid-19 teve grande impacto negativo na vida cultural das cidades, especialmente pela impossibilidade de usufruto do espaço público; e que “o Rio de Janeiro se notabiliza historicamente pelo contato social em espaços abertos e pela criação de bens culturais associados à paisagem natural e urbana e à celebração do convívio”.

O Instituto Rio Patrimônio da Humanidade foi criado pelo Decreto nº 35879, de 05 de Julho de 2012, e ratificado pela Lei nº 5.547, de 27 de dezembro de 2012, quando a Cidade do Rio de Janeiro foi declarada Patrimônio Mundial como Paisagem Cultural Urbana pelo Comitê do Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura -UNESCO. O IRPH foi fundado a partir do antigo Departamento Geral de Patrimônio Cultural, por conta do crescimento do papel estratégico da municipalidade na proteção, conservação, valorização e difusão do patrimônio cultural da Cidade do Rio de Janeiro. Em sua gênese, o IRPH é o órgão que protege o patrimônio cultural em suas diferentes tradições e realizações intelectuais produzidas pela humanidade.

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