Prefeitura homenageia Renato Russo com instalação de placa de Patrimônio Cultural Carioca no prédio em que o artista viveu em Ipanema

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Publicado em 25/07/2023 - 12:01  |  Atualizado em 26/07/2023 - 12:01
A placa foi instalada no prédio onde Renato Russo morou, em Ipanema - Prefeitura do Rio

A Prefeitura do Rio, por meio da Subprefeitura da Zona Sul, do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH) e da Secretaria Municipal de Educação, fez, nesta terça-feira (25/7), a instalação de uma placa de Patrimônio Cultural Carioca no prédio em que o Renato Russo viveu, na Rua Nascimento Silva, em Ipanema. O filho do artista, Giuliano Manfredini, participou da homenagem, além do subprefeito da Zona Sul, Flávio Valle, do secretário Municipal de Educação, Renan Ferreirinha, e da presidente do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, Laura Di Blasi.

Renato Russo morou no imóvel de 1990 a 1996, e seu primeiro álbum solo, Stonewall Celebration, teve como foto de capa a imagem do artista na fachada do prédio em Ipanema. Foi lá também que ele compôs pelos menos outros quatro álbuns: Equilíbrio Distante; “V”; O Descobrimento do Brasil; e A Tempestade.

O trabalho de identificação de um patrimônio cultural da cidade é realizado pelo IRPH, órgão vinculado à Secretaria Municipal de Planejamento Urbano, que garante a identificação de bens e locais ligados à cultura e à identidade do Rio. Por meio da fixação de uma placa informativa, a Prefeitura seleciona locais de destaque para cada tema. Em cada placa, os visitantes podem saber um pouco mais sobre o local e sua importância para a história da cidade e para o tema em questão.

– O Renato Russo faz parte da história e do imaginário carioca. O Rio e o bairro de Ipanema foram escolhidos pelo artista como moradia e lá ele compôs pelo menos cinco álbuns, entre eles o seu primeiro disco solo, The Stonewall Celebration Concert, cuja capa é uma foto do artista na porta de seu prédio. Esta homenagem é mais do que merecida e necessária para eternizar a parceria do Renato Russo com a Cidade Maravilhosa – disse o subprefeito da Zona Sul, Flávio Valle.

– O IRPH tem como atribuição proteger, conservar e valorizar o patrimônio cultural da Cidade. O projeto Circuitos do Patrimônio Cultural Carioca tem como objetivo divulgar e informar sobre o rico acervo de bens culturais e as personalidades da cidade do Rio de Janeiro. A placa alusiva ao Renato Russo está no Circuito da Música e visa homenagear importantes compositores da música popular brasileira – explicou a presidente do IRPH, Laura Di Blasi.

O secretário de Educação, Renan Ferreirinha, acredita que a homenagem é uma oportunidade para manter a história de Renato Russo viva na memória dos alunos.

– A gente quer que os nossos alunos visitem o lugar onde Renato Russo morou, se interessem por sua história e conheçam o legado imenso que ele deixou para a música brasileira. Cinco dos seus discos foram idealizados neste endereço. Uma contribuição cultural enorme saiu daqui e a gente quer que nossas crianças conheçam essa história. A escola que acreditamos vai além dos muros, percorre a cidade e a sociedade – comentou Renan Ferreirinha.

A homenagem ainda contou com a apresentação de Alice Rachel, de 14 anos, que cantou na frente do prédio a música “Será”, eternizada por Renato Russo e a Legião Urbana.Ela foi acompanhada pela mãe Dalila Borges e por Bia Borges, de 17 anos, que tocou violão.

– As letras do Renato são bem profundas e muito legais. Estou começando a conhecer e gostar das músicas dele – disse Rachel, que é estudante da Escola Municipal Alexandre Farah, em Ricardo de Albuquerque, Zona Norte. Ela foi semifinalista do programa The Voice Kids (TV Globo) deste ano.

O Instituto Rio Patrimônio da Humanidade foi criado pelo Decreto nº 35879, de 05 de Julho de 2012, e ratificado pela Lei nº 5.547, de 27 de dezembro de 2012, quando a Cidade do Rio de Janeiro foi declarada Patrimônio Mundial como Paisagem Cultural Urbana pelo Comitê do Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura -UNESCO. O IRPH foi fundado a partir do antigo Departamento Geral de Patrimônio Cultural, por conta do crescimento do papel estratégico da municipalidade na proteção, conservação, valorização e difusão do patrimônio cultural da Cidade do Rio de Janeiro. Em sua gênese, o IRPH é o órgão que protege o patrimônio cultural em suas diferentes tradições e realizações intelectuais produzidas pela humanidade.

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    (21) 2088-1472

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